O conforto em calçados femininos já virou commodities, tanto que muitas marcas que antes só trabalhavam com o apelo em conforto estão evidenciando também o conceito de moda. Isso pode ser em virtude de que as mulheres já estão sendo satisfeitas com o conforto e desejam muito mais do que apenas ter um produto que não machuque os seus pés. Elas querem usar calçados com tendências de moda, querem continuar se sentindo ainda mais belas, mais atraentes, mais desejadas.
O calçado é fetiche, é conquista, é sedução. A maioria das mulheres desejam, ao comprar calçados, esses mesmos objetivos e portanto, muitas empresas já estão cientes de que, para proporcionar uma compra mais acertiva, precisam desenvolver produtos com alguns diferenciais de conforto, podendo ser uma palmilha mais macia, um solado antiderrapante, um salto que proporciona mais estabilidade ao caminhar. Enfim, mesmo em calçados de saltos muito altos, em que é complicado proporcionar o conforto aos pés das mulheres, já que o corpo se projeta para frente, é possível trazer uma sensação de bem estar.
Isso não significa “enganar” a mulher, mas de trazer um pouco do que as conhecidas marcas “flex” trabalham com tamanha eficiência. É proporcionar o conforto onde é possível nesses produtos que realmente não tem esse apelo impregnado em sua marca.
Para vender calçados ou qualquer outro produto, é preciso primeiro entender qual a necessidade ou desejo da mulher, que é possível de identificar numa conversa rápida com a mesma. A preocupação dos vendedores deve estar em satisfazer essa consumidora e não ter o foco em vender algo. O mercado está cheio de produtos, com ou sem apelo em conforto. O importante é focar a venda numa boa prestação de serviços, já que as pessoas, em especial as mulheres (mais exigentes), são fiéis ao bom atendimento.
